sexta-feira, 29 de outubro de 2010

7º Encontro das Montadoras para a Qualidade


Ontem participei do 7º Encontro das Montadoras para a Qualidade, evento tradicional da Comissão da Qualidade da Anfavea, que contou com a participação de 15 montadoras, além do IQA e Inmetro. Paulo Braga, da Automotive Business, foi o apresentador (brilhante, como sempre, mediando e enriquecendo as discussões).

A primeira apresentação foi feita por Marco Antonio Saltini, vice-presidente da ANFAVEA, que destacou o cenário atual do setor automotivo, assim como tendências esperadas pelas montadoras. Todas as expectativas são bastante positivas, e a atuação das empresas junto ao governo mantém a direção do aumento das exigências em qualidade na manufatura.

Logo depois representantes dos Grupos de Trabalho da Comissão, sobre requisitos específicos, laboratórios e garantia, reportaram seus resultados aos participantes, todos alcançando os resultados esperados.

Daniel Carvalho Luz, diretor RH da Johnson Controls, apresentou em seguida a palestra "Qualificação do Capital Humano da Cadeia Automotiva", trazendo uma interessante visão sobre a importância do fator humano no resultado das empresas. Especial destaque mereceu sua abordagem sobre a interação entre as gerações Babyboomers (43 - 62 anos), X (31 - 42 anos) e Y (30 anos ou menos), destacando respectivamente seus pontos fortes em experiência, flexibilidade e capacidade de inovação - todos devem interagir a apoiar-se mutuamente, para obtenção dos melhores resultados.

Por fim, um workshop com objetivo de gerar sugestões para melhoria na formação do profissional do setor automotivo criou diversas oportunidades de reflexão e conclusões. O ponto que mais me chamou a atenção foi a conclusão de que não basta pensarmos apenas em treinamento ao focarmos a capacitação de pessoas, que os projetos devem envolver ações complementares "on the job", de coaching... Meio óbvio, mas quase ninguém aplica, e particularmente concordo integralmente.

Especificamente sobre o IQA, citado em todas iniciativas, foi bacana perceber como o Instituto naturalmente vem evoluindo para cada vez mais atender o objetivo de sua própria criação: ser os "braços" das montadoras para padronização e melhoria dos processos em toda a cadeia automotiva.

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