Ministro foi homenageado na comemoração dos 15 anos do IQA.
Miguel Jorge registrou que o ministério promoveu estudos sobre o setor que devem guiar políticas e ações para a consolidação da indústria local. Ele manifestou a certeza de que, qualquer que seja o resultado das eleições, haverá disposição em prosseguir com essas iniciativas. Quanto a eventual permanência no novo governo respondeu que será improvável.
Ele destacou os efeitos positivos da redução do IPI na retomada das vendas de veículos e disse que uma das preocupações do governo é a eficiência energética dos motores. "Devemos iniciar uma conversa muito séria sobre o desempenho de motores. O controle de emissões será cada vez mais rígido", alertou. Em relação à eletrificação do powertrain, afirmou que é importante pensar em híbridos com motor a etanol, não apenas a gasolina.
Miguel Jorge admitiu frustração pelo fato da inspeção veicular de segurança não ter avançado no País. Nos bastidores defendeu a produção nacional e criticou a lista de exceções para importação de componentes automotivos apresentada inicialmente pelas montadoras, que trazia até mesmo limpadores de para-brisa. A lista foi depois revista.
O ministro foi homenageado pelo IQA, recebendo uma placa comemorativa do presidente da diretoria executiva da entidade, Márcio Migues, e de Ali El Hage, presidente do conselho diretor. Miguel Jorge destacou a atuação de Dorothea Werneck como ministra do MDIC há 15 anos, quando deu expressiva contribuição para a consolidação do Instituto da Qualidade Automotiva.
Fonte: Automotive Business
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