A dica é sempre fazer manutenção preventiva, pois além de conservar o veículo sempre em boas condições, é mais econômico e dá menos dor de cabeça
release de imprensa IQA - jan/12
São Paulo, janeiro de 2011 – No dicionário, frota é definido como o “conjunto de veículos pertencentes a uma mesma empresa”. Os veículos podem ser automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, tratores etc., e, além disso, a frota pode ser mista, com mais de um tipo deferente de veículo, leve ou pesado, de passeio ou comercial. Mas importante mesmo é realizar a devida manutenção preventiva nos veículos, para que eles operem sempre com segurança e respeito ao meio ambiente.
O motivo é simples: evitar problemas. “O risco de utilizar uma frota sem manutenção é muito grande”, afirma José Palacio, coordenador de Certificação de Serviços Automotivos do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, criado e dirigido pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor.
Palacio explica que a manutenção preventiva deve ser realizada periodicamente nos sistemas de segurança (direção, freios, iluminação, suspensão, pneus etc., inclusive espelhos retrovisores limpadores de parabrisas e extintor de incêndio), emissões (regulagem do motor e sistemas de admissão e escape), e também dos itens de estética (funilaria, pintura, carroceria, implementos etc.).
“A manutenção preventiva é a opção mais inteligente de gestão da frota, pois evita acidentes, multas, gastos desnecessários com reparos emergenciais e ainda possibilita a programação das paradas”, afirma Palacio.
Em muitos casos, os empresários deixam de realizar a manutenção do veículo por falta de locais confiáveis para a realização deste tipo de serviço. O IQA, como organismo acreditado pelo Inmetro, presta um serviço de utilidade pública aos consumidores, ao promover a certificação voluntária entre as empresas de reparo de veículos.
Trata-se de uma segurança a mais para o consumidor, pois uma oficina certificada pelo IQA passa por diversas auditorias que avaliam todos os processos e procedimentos, para que os serviços sejam padronizados e sempre com o mesmo nível de qualidade. Para tanto, mantém no site (www.iqa.org.br) uma lista atualizada das oficinas mecânicas, retíficas, e concessionárias que investem em qualidade.
Multa
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), é infração grave com pena de multa e medida administrativa (retenção do veículo para regularização) conduzir o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído (Art. 230, parágrafo XVIII).
Além disso, Palacio lembra que é muito mais econômico fazer a manutenção preventiva do que a corretiva. “Na corretiva, além do risco de comprometer outros componentes, o veículo fica parado por um período maior, o que para um empresa significa prejuízo”, diz.
Valorização do bem
Um ponto a destacar em todo tipo de frota é a manutenção do investimento. Palacio lembra que é importante conservar os veículos sempre atualizados e em boas condições, inclusive em relação às partes não mecânicas, como carroceria, funilaria etc., para não depreciar o valor do bem.
“Algumas transportadoras acreditam que ganham mais quando sobrecarregam o veículo com peso acima do especificado pelo fabricante, o que é um erro, pois além de provocar um desgaste maior em sistemas como suspensão, freios e pneus, danifica o asfalto e pode ocasionar multas”, explica o especialista do IQA.
Segundo o Art. 231 do CBT, transitar com o veículo (parágrafo I) - danificando a via, suas instalações e equipamentos a infração é gravíssima, com penalidade de multa e retenção do veículo para regularização. Além disso, no mesmo artigo, parágrafo V (com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento) a infração é média, com multa e retenção do veículo e transbordo da carga excedente.
Economia
Assim, a realização da manutenção preventiva é uma vantagem em todos os sentidos, mas principalmente para o bolso, pois além de evitar multas e até mesmo a apreensão do veículo, proporciona economia.
Estudos indicam que a manutenção preventiva é até 800% mais em conta do que a corretiva. Um exemplo é a troca da correia dentada em automóveis. “Quando os prazos de substituição são respeitados, como determina o manual do veículo, dificilmente haverá problemas, mas, do contrário, se for negligenciado, o serviço que em média custa R$ 200,00 pode sair por mais de R$ 1.500,00, se a correia romper e houver necessidade de reparar o cabeçote do motor”, afirma Palacio.
Dica
Para o especialista, é importante o gestor da frota montar uma planilha para acompanhar diariamente o uso e desgaste do veículo. “O empresário pode criar uma tabela simples, em que ele registra todas as manutenções realizadas, e guarda as notas fiscais, podendo até implantar uma gestão de frota para monitoramento de indicadores bem mais confiáveis” exemplifica.
Ele lembra que todo veículo vem com um manual do usuário, que especifica os cuidados com o veículo, de acordo com a forma de utilização e conforme a quilometragem. “Se forem realizadas as manutenções de acordo com o manual, terá um veículo bom por um longo período de tempo e, quando for renovar a frota, o bem não estará com valor depreciado”, comenta.
Para quem já tem um processo implantado, a dica do especialista é manter a frota o mais jovem possível. “Veículos com muito tempo de uso tendem a necessitar de manutenção com maior freqüncia e menor valor de revenda”, afirma.
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