quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Responsabilidade do mecânico

Mecânico deve se responsabilizar pela aplicação quando se trata de garantia

(reportagem originalmente publicada na revista Reparador Automotivo, de agosto/2011)

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Amortecedor: a certificação da segurança

Item mais importante da suspensão de um veículo agora terá certificação compulsória do Inmetro, o que vai garantir um serviço de melhor qualidade pelo mecânico e mais segurança para o cliente

(por Carolina Vilanova - publicado originalmente na revista O Mecânico, set/2011)

Você bem sabe da importância de utilizar um amortecedor de boa qualidade no carro do seu cliente, assim como já deve ter ouvido histórias ou até mesmo presenciado, os sérios danos que uma peça de qualidade duvidosa pode acarretar. Quantos acidentes poderiam ser evitados se o sistema de suspensão estivesse em ordem, com o amortecedor cumprindo bem a sua missão, que é controlar as oscilações da mola e manter a roda em contato contínuo com o chão.

Mas os dias dos amortecedores paralelos estão contados. De acordo com a Portaria 301, publicado no Diário Oficial no final de julho, todos os amortecedores fabricados a partir dessa data deverão ostentar o logo do Inmetro estampado no produto, que vai certificar a qualidade da peça para uso no mercado de reparação veicular. Quem nos conta mais sobre essa ação é o coordenador de Serviços Automotivos do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), José Palacio.

"Essa é uma medida de prioridade absoluta, afinal o amortecedor é um dos itens de segurança mais importantes de um veículo, e isso vai trazer benefícios para o consumidor em relação à qualidade do produto vendido", enfatiza Palacio. "A partir de 3 anos não poderemos ter no mercado nenhum produto não certificado, sob pena de multa ao comerciante ou aplicador da peça e o prazo para produção é ainda mais apertado, de apenas 18 meses", afirma.

Ele ressalta que a certificação vai beneficiar o mercado quanto ao problema de peças falsificadas, mas o mecânico deve estar atento e não cair nas armadilhas. "Agora, para ser comercializado, o amortecedor vai passar por uma série de testes e ensaios que vão avaliar sua durabilidade, eficiência e performance, que serão realizados por órgãos competentes, como o IQA, e chancelados pelo Inmetro", garante.

Os prazos para essa adequação já foram determinados: os fabricantes têm 18 meses para cumprir totalmente a medida, assim como os importadores que, em seguida, ambos têm até 24 meses para desovarem os estoques. Já o varejo tem 36 meses no total para vender as peças em estoque.

"Hoje temos as marcas mais conhecidas que dão maior suporte e garantia do produto, mas existem outras empresas no mercado que nem sempre dão garantia da qualidade total do produto que está sendo aplicado no veículo, o que prejudica diretamente o trabalho do mecânico, colocando em risco até mesmo a integridade física dos ocupantes do carro", comenta Palacio.

"Com esse produto sendo de certificação obrigatória, os fabricantes terão que se adaptar as novas legislação do Inmetro, principalmente, por ser um item de segurança, senão perderão mercado", continua.

Garantia ao aplicador e ao cliente

A certificação vai servir como uma garantia de qualidade para mecânico e consumidor final. Pois, se todo produto fabricado tem a chancela do Inmetro de certificação, o mecânico tem melhores condições de mostrar ao seu cliente que o item é de qualidade, respaldado por uma portaria do Inmetro. "Com isso o profissional valoriza o seu trabalho de prestador de serviço comprovadamente, usando peças confiáveis nos reparos, conforme as normas vigentes", garante Palacio.

É certo que por algum tempo ainda vão ter amortecedores sem ter essa exigência até que seja plenamente colocada em prática. Mas é muito bom o aplicador prestar muita atenção na hora da compra. "Esse recado é importante pois, como sempre tem gente que quer burlar a lei, terão alguns fabricantes que vão tentar fabricar e vender o amortecedor de forma clandestina. Além disso, deve ficar atento e observar se o produto é recondicionado. O amortecedor não pode ser recondicionado de nenhuma maneira, não existe a remanufatura do amortecedor nem dentro nem fora da fábrica", alerta Palacio.

De onde vem o selo

É bom explicar que não é o Inmetro que literalmente certifica o produto, mas um organismo de certificação acreditado pelo Inmetro. "O fabricante de amortecedor deve ser certificado por esse organismo e fabricar o produto de acordo com a portaria do Inmetro, e é isso que o Organismo de certificação vai verificar no momento da vertificação", diz o coordenador.

Palacio orienta que o mecânico verifique ainda detalhes como a identificação do logo do Inmetro que deve ser gravada de forma clara indelével e não violável, impresso em baixo ou alto relevo, contendo o "I " do Inmetro e o número do registro no corpo do produto.

Também deve estar destacado na embalagem, em forma de adesivo ou impresso, os mesmos dados: o selo do Inmetro, o número do registro e a logomarca do OCP (Organismo de Certificação de Produto).

O que exige em termos de testes

Para atestar os amortecedores, organismos certificadores, como o IQA, realizam uma bateria de testes e ensaios em lotes do produto, de acordo com a norma técnica ABNT 13.308. Esta norma define os ensaios iniciais, amostragem e critérios de aceitação, divididos em família e a estrutura de cada amortecedor.

"Na verdade, o laboratório contratado pelo organismo testa o produto para verificar se o lote está aprovado, afinal todo teste laboratorial é destrutivo e serve para a confiabilidade da qualidade do produto que está sendo colocado no mercado conforme norma", explica.

Existem vários tipos de amortecedores, que passam por diferentes ensaios:

- de durabilidade: que avalia a vida útil através de uma simulação em máquinas especiais, das condições reais de trabalhos. Nesse caso, a peça é submetida a um equipamento e fica sendo acionada sem parar, simulando condições reais, como se o veículo estivesse realmente em movimento.

- de câmara úmida: realizado em câmera fechada para estanqueidade do vapor e com controle de temperatura.

- de névoa salina e corrosão: realizado em ambiente com uma solução de cloreto de sódio pulverizada continuamente como um material atacante, como se fossem impurezas da maresia e sal para ver o ataque no produto.

- de resistência à corrosão, que avalia a condição de todos os tipos de amortecedores, após os ensaios de névoa salina e da câmara úmida, para certificar que não há corrosão.

- de resistência à tração do conjunto amortecedor, que verifica o desempenho mínimo requerido de resistência à tração do conjunto, e a resistência deve suportar determinados quilos antes de estourar.

- de resistência da fixação do assento de mola, que verifica o desempenho mínimo requerido de resistência de fixação do assento da mola, prato soldado para sustentar o peso do carro.

- de verificação de bloqueio hidráulico, que verifica se está bloqueando.

- para homologação de haste, para verificar o desempenho dessa parte.

- de força lateral, aplicada perpendicularmente ao eixo longitudinal do amortecedor para ver até onde aguenta nas fixações dele.

O organismo de certificação tem a responsabilidade de acompanhar o ensaio de manutenção anual, completo, para cada família de amortecedores certificados.

Processo de certificação

A certificação de um produto é baseada em três etapas: avaliação e análise da empresa em linhas gerais, avaliação do sistema de qualidade do fabricante; acompanhamento dos ensaios que garantem que o produto atenda as condições mínimas de qualidade, embasadas por normas da ABNT e conforme portaria e requisitos do Inmetro. O IQA é um braço do Inmetro para executar essa regra, verificando tudo que o Inmetro exige através da portaria.

"A certificação de serviços disponibilizada pelo IQA ajuda na credibilidade no processo de reparação do veículo, pois verifica também se o aplicador está treinado adequadamente e se usa as técnicas especificas na substituição e no reparo do veículo em modo geral. Agora com a demanda e a exigência do selo, quem fizer direito vai aparecer mais, porque o amortecedor está na vitrine", comenta Palacio, que coloca o IQA a disposição do mecânico, como um lugar onde ele poder buscar orientação de como proceder.

É essencial lembrar que a preservação do meio ambiente é outro aspecto importante, por isso, a oficina deve contar com sistema de reciclagem do óleo na hora da troca do amortecedor além disto, o produto não pode ser descartado de qualquer maneira, deve ter destino ecologicamente correto. Hoje, empresas especializadas fazem a destinação correta separando os elementos e esse trabalho deve ser feito por todas empresas.

IQA participa de maratona de eventos

Neste último trimestre, o instituto participa do Congresso SAE BRASIL, Fenatran e ExpoFenabrave, com foco na certificação de produtos e treinamentos

(release enviado para a imprensa em setembro de 2011)

O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, criado e dirigido pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor, marcará presença nos principais eventos do setor automotivo neste último trimestre.

Ao todo, serão quatro eventos, todos em São Paulo: Expomecânico (17 e 18/9, realizado no Autódromo de Interlagos), Congresso SAE BRASIL (4 a 6/10, na Expo Center Norte), Fenatran (24 a 28/10, no Anhembi) e ExpoFenabrave (23 a 25/11, no Expo Center Norte), sendo que o IQA também participa como apoiador institucional em todos eles.

“Nosso objetivo é destacar IQA como referência em certificação de produtos, treinamentos, certificação de sistemas, serviços, e publicações técnicas, com foco 100% no setor automotivo, seja indústria, distribuição, varejo ou reparação”, afirma Alexandre Xavier, gerente de Novos Negócios do IQA.

Treinamento – Como a maioria dos eventos terá como público alvo engenheiros e executivos da indústria (montadoras e fornecedores), o foco principal da atuação do IQA será na divulgação dos treinamentos que o IQA realiza, como os de Formação EQF (Especialista em Qualidade de Fornecedores), Qualidade Automotiva (APQP, CEP, FMEA, ISOTS 16949, MSA, PPAP), VDA, ISO 9000, Kaizen, entre outros.

“Por ter sido criado pelas principais associações do setor automotivo, com Anfavea, Sindipeças, entre outros, sabemos quais são as reais necessidades das indústrias e, assim, focamos todos nossos esforços para atendê-los com a melhor relação custo-benefício”, afirma Xavier.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Certificações garantem qualidade do setor automotivo

A certificação de produtos ganha espaço na cadeia produtiva de veículos leves e pesados como forma de garantir a segurança e a qualidade das peças


por Ricardo Schneider Talhiari


A indústria automotiva brasileira é um forte vetor de crescimento econômico para o Brasil e o seu padrão de qualidade é um dos mais altos de todo o mundo. Por essa razão, cada vez mais a figura da certificação ganha espaço na cadeia produtiva de veículos leves e pesados, como forma de garantir a segurança e aferir as boas condições dos produtos.


Já há muitos anos, fabricantes de peças para automóveis buscam a certificação opcional de seus produtos no empenho de prover maior confiabilidade para seus clientes. Desde meados da década de 90, porém, vários itens do segmento passaram a ser regidos sob a ótica da certificação compulsória (obrigatória), como resposta ao Plano Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), uma consequência da abertura de mercado promovida pelo governo.


A certificação, que é exigida pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), visa proteger o consumidor, pois trata da avaliação de um rol de requisitos mínimos de qualidade e segurança que um produto deve obedecer. Para isso, são verificados os tipos de materiais utilizados, o processo construtivo e outras condições previstas em normas técnicas vigentes e aplicáveis editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).


Hoje, já são várias as peças automotivas que integram ônibus e caminhões e que precisam ser certificadas, como pneus, vidros, rodas e líquido para freios. E esse número tende a aumentar muito. Em julho deste ano, o Inmetro publicou a portaria nº 301, que define a certificação compulsória de autopeças destinadas ao mercado de reposição, como amortecedores de suspensão, bombas elétricas, buzinas, pinos de trava e lâmpadas, entre outros produtos.


O prazo final para que o varejo adeque seus estoques à nova norma é julho de 2014, quando seus produtos precisarão sair das prateleiras já com o selo de uma entidade certificadora. Antes dessa data, porém, a legislação definiu prazos para a fabricação e importação de produtos (janeiro de 2013) e para a comercialização das peças por fabricantes e importadores (junho de 2013).


A observação dos prazos para cumprimento dessa regulamentação é muito importante, pois implica na manutenção da cadeia de fornecedores nacionais e na garantia do percentual mínimo exigido pelo governo de componentes brasileiros nos veículos. Caso os fornecedores não se atentem aos prazos, as empresas fabricantes e montadoras serão obrigadas a importar peças para atender a legislação, o que pode prejudicar a formatação do mercado atual.


Um bom caminho para alcançar a certificação da cadeia automotiva no Brasil é pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), organismo sem fins lucrativos criado pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades. Por tratar exclusivamente de componentes para veículos, o órgão, que conta a autorização do Inmetro, é a escolha mais natural para o setor que busca a regularização.


O IQA foi criado para prover suporte a toda indústria automotiva, ajudando no oferecimento de produtos com qualidade para o consumidor. Com o IQA, a Scania pode utilizar os serviços de certificação para garantir que suas concessionárias atendam aos clientes de forma padronizada, o que para a marca é uma vantagem competitiva. Algumas montadoras de veículos leves já fazem isso e vêm obtendo muitos benefícios.


Weslei Nunes / Por Ricardo Schneider Talhiari, gerente do Laboratório de Materiais da Scania Latin America e membro do conselho diretor do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva


(publicado originalmente no portal da revista Transporte Mundial, em setembro de 2011)





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A proposta da Fiat para desenvolver alta tecnologia no Brasil




Diretor de qualidade propõe a criação de centros independentes

por Paulo Ricardo Braga, AB


Windson Vieira Paz (foto), diretor de qualidade da Fiat Automóveis, esteve recentemente com representantes do Ministério do Desenvolvimento (MDIC) e fez sugestões que poderiam muito bem ter sido incluídas entre as prioridades do Plano Brasil Maior, que o governo anunciou nesta terça-feira, 2 de agosto. A proposta dele, revelada a Automotive Business, é a estruturação de centros de alta tecnologia, com autonomia para criar soluções inovadoras na área automotiva. Não seria um instituto bancado por montadoras ou empresas de autopeças, mas independente.

"Os laboratórios do Inmetro em Xerém, Duque de Caxias (RJ), são exemplo de excelência a ser seguido. Mas precisamos de mais, muito mais", disse o engenheiro, lembrando que a China investe em sete centros, semelhantes aos que ele propõe para tornar disponíveis conhecimentos de interesse nacional. Seria um caminho seguro para avançar em nanotecnologia e eletrônica embarcada, por exemplo, que dificilmente vão receber aportes diretos de montadoras locais.

Mostrando-se desapontado com os rumos da educação no País, ele volta ao exemplo da China para falar sobre capacitação profissional e da Universidade Fudan, em Xangai, que abre as portas para estudantes estrangeiros fazerem MBA, dentro de padrões de uma Harvard ou Kellogs University. A diferença fundamental é o custo, da ordem de US$ 20 mil. As similares norte-americanas ou instituições brasileiras de ponta cobram cinco a sete vezes mais; valores razoáveis são oferecidos apenas em programas corporativos.

Ascensão da qualidade

Responsável também pelas iniciativas de sustentabilidade na Fiat Automóveis, Windson recebeu a tarefa de consolidar as atividades da qualidade, dispersas na empresa até 2004. "Nossos padrões deram um salto a partir do projeto do Palio, que foi um divisor de águas", diz o executivo, que elogia a visão sistêmica da montadora sobre inovação e qualidade presente nas formulações estratégicas.

A ascensão da qualidade ao rol das prioridades em processos e produção invadiu, também, as relações com os fornecedores. "Qualidade passou a ser uma exigência, não só um compromisso", define o diretor. Os conceitos estão presentes hoje em todas as esferas da operação, irradiando de forma transversal. Como injeção na veia, eles se espalham à base da cadeia de suprimentos e, no outro extremo, aos concessionários.

"O próprio Belini tem dado o tom de nosso trabalho na área de qualidade. Ele traz a experiência de trabalhar em diferentes áreas da cadeia de produção. Compreende as dificuldades e limitações do fornecedor. Na área comercial, conheceu a visão de qualidade do cliente e dos profissionais de pós-venda." Paz lembra que a agenda apertada do presidente leva ao teste de veículos até nos fins de semana.

E como entender o aumento dos recalls? Para o especialista em qualidade, nem sempre é possível culpar a velocidade da linha de montagem pelos problemas que têm surgido: acelerar leva a um estado de prontidão e repetição que pode ser favorável ao acabamento da manufatura. Ele admite, por outro lado, que há dificuldade para controlar a crescente complexidade dos veículos, especialmente com a introdução exponencial da eletrônica.

"Aqui na Fiat nunca chegamos de fato a trabalhar com ênfase total no mundo virtual, embora às vezes se tenha essa impressão. Há outras empresas à nossa frente, mas todos voltam a valorizar os testes físicos, a engenharia experimental, atividade forte para nós", esclarece.

Windson participa ativamente das reuniões no Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) (N. do blog: Windson é atualmente membro do conselho diretor do IQA, eleito para a gestão 2011 - 2013), que considera fórum propício para discussão de questões que afligem o setor. Ele reconhece que há uma variedade muito grande de normas e seria proveitoso padronizar especificações e regras para certificação. "De um lado estão os manuais europeus. Do outro os norte-americanos. A Ásia parece estar escolhendo o que há de melhor nas duas cartilhas. Aqui tivemos tentativas de afunilar as regras, mas acabam proliferando os requisitos específicos de cada marca."

O especialista em qualidade pondera que o País carece de centros de desenvolvimento para alimentar a inovação no setor automotivo. Assim, ficamos presos a algumas escolhas em que levamos vantagem evidente, como é o caso do flex, do etanol e outros biocombustíveis.

(publicado originalmente na revista Automotive Business, agosto de 2011, ano 3, nº 10)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Formação de Auditor VDA 6.3 - fluxo oficial

O fluxo oficial para formação de auditor VDA 6.3 foi atualizado, retratando as exigências da VDA-QMC (Alemanha) e as melhores condições de viabilidade para os profissionais brasileiros.

Existe ainda uma possibilidade adicional, para auditores já formados na antiga VDA 6.3, que possibilita um "atalho" para qualificação oficial, através da realização de um treinamento de atualização da antiga para a nova versão, e caso aprovado em prova a viabilidade de realização do exame diretamente. Para isso, são necessárias evidências de treinamentos anteriores e do exercício da função como auditor no presente.

Veja abaixo o fluxo atual, e conheça mais informações sobre o processo e treinamentos VDA no website do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva (www.iqa.org.br):

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Gás natural veicular favorece motoristas que rodam mais

Uso do GNV volta a ficar atraente diante as recentes altas dos preços do etanol e da gasolina

(Luciene Garcia, A Cidade)

Usar GNV exige a instalação de kit, que tem custo váriavel

Com a recente alta dos preços do etanol e da gasolina, o gás natural veicular (GNV) se firma como uma opção atrativa para o motorista. Na média, postos bandeirados de Ribeirão Preto comercializavam ontem os litros da gasolina por R$ 2,66 e do etanol por R$ 1,96. Já o metro cúbico de GNV custava, na média, R$ 1,49.

Segundo especialistas em mecânica, o gás só é compensador em duas situações: para quem roda pelo menos 2,5 mil quilômetros por mês e se o veículo não tiver motor tetrafuel (etanol, gasolina pura e com etanol e GNV) de fábrica.

Entre outros profissionais, os representantes comerciais baseados em Ribeirão Preto estão entre os que costumam rodar mais de 2,5 mil quilômetros ao mês.

A opção pelo GNV exige investimento na instalação de kit que torne o carro bicombustível, para rodar tanto com GNV, quanto com o combustível original.

Em média, será preciso desembolsar entre R$ 2,5 mil e até R$ 4 mil no kit e na instalação do equipamento. "A instalação pode ficar mais cara nos carros mais novos, devido ao sistema de injeção", diz Carlos André, gerente de um centro automotivo em Ribeirão Preto. "O valor depende do sistema de cada um".

Para quem soma acima de 2,5 mil quilômetros por mês, o investimento no kit retorna após dez meses de uso do GNV, se levado em conta o preço atual do combustível.

Conversão

Os carros precisam ser convertidos em oficinas homologadas pelo Inmetro (a lista está no site www.inmetro.gov.br) e o dono do carro deve exigir a nota fiscal de conversão e o certificado de homologação do órgão para fazer o registro no Detran. O Detran é o órgão do governo estadual encarregado da gestão do sistema de trânsito no estado de São Paulo.

O custo aproximado para este procedimento é de R$ 300 para a vistoria. A manutenção do veículo é a mesma especificada pelo fabricante e o kit é revisado periodicamente e em oficinas credenciadas pelo Inmetro.

N. do. E.: O IQA é acreditado pelo Inmetro para certificação de cilindros GNV (fabricação e requalificação).

domingo, 4 de setembro de 2011

Estão em análise sistemática na ABNT as normas do setor automotivo


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já iniciou o processo de Análise Sistemática do segundo semestre, visando à apreciação de Normas Brasileiras publicadas no período de 1998 a 2001 que não foram atualizadas.

Foram incluídas 30 normas elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05, cuja sede fica situada junto ao IQA - Instituto da Qualidade Automotiva). São documentos que tratam de reparação, manutenção e estabelecem requisitos para peças de automóveis e veículos de duas rodas, entre outros temas. Confira algumas delas:

· ABNT NBR 8970:1998 – Guarnição do disco da embreagem – Requisitos

· ABNT NBR 8436:1998 – Veículos rodoviários e industriais automotores, tratores e similares – Sensores e interruptores – Dimensões básicas

· ABNT NBR 7471:2001 – Capacete para condutores e passageiros de motocicletas e similares

· ABNT NBR 14714:2001 – Veículo de duas rodas – Bicicleta – Conjunto quadro e garfo – Requisitos de segurança

· ABNT NBR 14778:2001 – Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção,diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios

· ABNT NBR 14777:2001 – Veículos rodoviários automotores em manutenção – Remoção e instalação de vidros.

As normas estão disponíveis para consulta da sociedade no endereço http://www.abnt.org.br/consultanacional/). Até o dia 1º de setembro, os interessados podem avaliar os documentos, utilizando as seguintes opções:

- Aprovar sem restrições: a norma é confirmada com o seu conteúdo atual e não necessita de nenhuma alteração técnica ou de forma.

- Aprovar com observações de forma: a norma está atualizada em seu conteúdo, porém necessita de alguma alteração de forma (por exemplo, a correção de frases, palavras, figuras etc.).

- Não aprovar pelas objeções técnicas: a norma está com o seu conteúdo técnico desatualizado, comprometendo a sua utilização. Neste caso deve-se indicar se necessita de revisão ou cancelamento, apresentando a respectiva justificativa.

A ABNT

A ABNT é o Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação em 28 de setembro de 1940 e confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela publicação das Normas Brasileiras (NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) ou pelas Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE) por ela credenciados. Os comitês são organizados numa base setorial, por área de conhecimento, ou para tratar de temas de normalização que interessem a diversos setores, como é o caso da Qualidade, da Gestão Ambiental e da Responsabilidade Social. Atualmente, a ABNT reúne 160 comitês técnicos e mantém um acervo com cerca de 10 mil normas.

Exportação de etanol é a maior em 22 meses

O pico da safra derruba os preços internos, favorecendo as vendas externas. As usinas se preparam para esse cenário.

por MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br


Enquanto o mercado interno vive um período de redução de oferta de etanol, as exportações de agosto atingiram o maior patamar dos últimos 22 meses.


Saíram pelos portos brasileiros 298 milhões de litros no mês passado, 23% mais do que em agosto de 2010, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).


Tradicionalmente, esse é um período de grandes volumes de exportação. O pico da safra derruba os preços internos, favorecendo as vendas externas. As usinas se preparam para esse cenário.


A quebra de produção, no entanto, derrubou a oferta e os preços internos subiram.


Mas os preços externos são bastante convidativos. Os 545 milhões de litros exportados em julho e agosto renderam US$ 386 milhões, 64% mais do que em 2010.


Com o desempenho de agosto, as exportações de etanol atingiram 1,1 bilhão de litros neste ano, volume ainda 5% inferior ao de igual período de 2010.


As receitas totais de janeiro a agosto somaram US$ 762 milhões, 26% mais do que nos oito primeiros meses do ano passado.


O patamar de preço deste ano fez com que o valor médio das exportações atingisse US$ 699 por mil litros, bem acima da média de igual período de 2010.


Até agosto de 2009, as usinas recebiam US$ 385 a cada mil litros. Em 2010, eram US$ 531 pela mesma quantia.


As exportações de açúcar, devido à menor produção brasileira, perderam ritmo neste ano, recuando 5% em relação a janeiro-agosto de 2010. Foram exportados 15,7 milhões de toneladas.


A demanda aquecida e a oferta mundial ainda não recomposta permitiram o aumento médio de 29% nos preços do açúcar em bruto e de 34% no refinado.


As receitas brasileiras somaram US$ 9,2 bilhões, 24% mais do que em 2010.

Montadora norte-americana faz, no PR, anúncio de construção de fábrica

A montadora norte-americana de caminhões Paccar anunciou ontem que irá construir uma fábrica no Paraná, com investimento de US$ 200 milhões (cerca de R$ 317 milhões).


Será a primeira unidade na América do Sul da empresa, que é a segunda maior montadora de caminhões dos EUA.


A fábrica começa a ser construída ainda neste ano, em Ponta Grossa, e os primeiros veículos devem ficar prontos em 2013. O foco da empresa, segundo nota oficial, é o mercado interno e o Mercosul.


Até 2020, a montadora pretende dominar 10% do mercado brasileiro de caminhões médios e pesados, segundo o presidente da Paccar, Mark Pigott.


Outros quatro Estados disputavam o investimento: São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


No Paraná, a indústria ganhou ampliação do prazo para recolhimento do ICMS

(Folha de S.Paulo, 2/9/11)

Projeto para Seis Sigma - Um Roteiro para o Desenvolvimento do Produto

"Projeto para Seis Sigma" proporciona uma experiência do mundo real, sem precedentes, de desenvolvimento de novos produtos e roteiros valiosos

Ontem recebi um presente de meu grande amigo (e agora professor) J. G. Buchaim, um exemplar do livro "Projeto para Seis Sigma - Um Roteiro para o Desenvolvimento do Produto", que foi adaptado para o português por ele próprio e por Pedro Bueno. Aliás, em breve retomaremos a oferta de treinamentos abertos em Seis Sigma pelo IQA, em parceria com esses profissionais também.

Como ainda não li o livro, segue abaixo a sinopse oficial da publicação, que também é distribuído pelo IQA (http://www.iqa.org.br/):

"A atratividade do Seis Sigma é óbvia – projetos que funcionam, menos defeitos na produção, custos de produção reduzidos e uma maior satisfação do cliente. Com essas credenciais não é de se admirar que, cada vez em maior número, as empresas líderes mundiais estejam adotando a metodologia Seis Sigma para o desenvolvimento de produto. Aqui está um recurso poderoso de engenharia que torna mais fácil implementar o Seis Sigma no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, passo a passo.


Escrito por especialistas da qualidade praticantes do Seis Sigma – eles escrevem com a excelência Seis Sigma para ajudá-lo a atingi-la em seus produtos e serviços – "O Projeto para Seis Sigma" proporciona uma experiência do mundo real, sem precedentes, de desenvolvimento de novos produtos e roteiros valiosos que o ajudam a escolher as ferramentas de projeto corretas em cada estágio de desenvolvimento do produto. Você encontra orientações detalhadas, comparações cuidadosas e cálculos elaborados que tornam cada etapa mais fácil e dá sentido a cada uma delas."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

IQA empossa diretoria



Na noite da última segunda-feira, 22, o IQA Instituto da Qualidade Automotiva realizou em São Paulo a cerimônia solene de posse da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal para o biênio 2011 2013, com a presença de cerca de 150 pessoas, todas ligadas ao setor automotivo.

Na Diretoria Executiva, Marcio Migues foi reeleito, por unanimidade, para a Presidência do Instituto, que tem novo diretor: Edson Brasil, do Sindipeças e Delphi. No Conselho Diretor, a novidade é a eleição de Sérgio Pin como presidente, cargo ocupado até então por Ali El Hage, que se aposenta do Instituto após 12 anos de atuação.

Ao final da cerimônia de posse da nova diretoria, Ali EL Hage foi homenageado pelos serviços prestados no desenvolvimento da qualidade no setor. “O IQA cresceu muito graças ao trabalho do Ali, e temos muito a agradecer a ele”, afirmou Marcio Migues.

Feliz pelas realizações e conquistas, Ali El Hage se despediu dos amigos, com a certeza de ter plantado uma boa semente, que germinou e em breve trará os frutos que sempre desejou. “Deixo um instituto estruturado, forte, saudável e melhor preparado. Já conseguimos ampliar as certificações compulsórias para um maior número de componentes de segurança e agora só falta a inspeção técnica veicular para atingir o sonho da segurança veicular no trânsito”, disse Ali El Hage em discurso de despedida.

IQA alerta para importância da qualidade em treinamentos das normas VDA


é possível agora no Brasil obter certificado VDA-QMC/IQA válido e reconhecido internacionalmente, além de contar com registro internacional, a Carteirinha VDA-QMC.

(release divulgado pelo IQA em agosto de 2011)

Ao contrário do que muitos pensam, nem todos os treinamentos oferecidos no mercado são iguais. No caso das normas VDA-QMC, que regem os padrões de qualidade de processos e produtos automotivos das montadoras e indústrias de autopeças alemãs, apenas o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, criado e dirigido pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor, é representante oficial da VDA para ministrar os treinamentos no Brasil e Argentina.

Isso significa que os treinamentos em VDA ministrados pelo IQA são oficiais e equivalentes aos realizados na Alemanha, pela própria VDA. Segundo Alexandre Xavier, gerente de Novos Negócios do IQA, as vantagens de investir num treinamento oficial são diversas, mas a principal é a certeza de conhecer a norma tal como ela é ensinada na Alemanha. “Nosso treinamento é idêntico ao ministrado naquele país, pois nossos instrutores são homologados pela VDA, e está 100% alinhado com as necessidades das montadoras atuantes no Brasil”, afirma.

Outra vantagem é contar com certificado VDA-QMC/IQA válido e reconhecido internacionalmente, além de contar com registro internacional, a Carteirinha VDA-QMC. “Existe muita insatisfação por parte das montadoras e também da própria VDA em relação ao nível de conhecimento das normas pelos profissionais brasileiros envolvidos com esse processo”, revela Xavier. “Muitos descobrem tarde demais que o treinamento realizado foi insuficiente e ineficaz porque não contemplou todas as exigências da VDA”, diz o executivo.

Em recente visita ao Brasil, Thomas Junggeburth, responsável pela área de controle de treinamento e licenças nacionais e internacionais da VDA QMC, revelou que as matrizes das empresas automotivas alemãs estão, cada vez mais, exigentes em relação à qualidade da formação profissional, no que tange o conhecimento das normas VDA. “Muitas começarão a exigir que cada filial no mundo tenha ao menos dois especialistas em normas VDA, com certificação internacional”, disse.

Dessa forma, montadoras como Volkswagen, Mercedes-Benz e MAN, e outras sistemistas e indústrias de autopeças exigirão, em breve, mudanças na aplicação das normas VDA para analise e avaliação de fornecedores, especialmente em relação ao volume 6.3. Vale lembrar que participam diretamente da elaboração das especificações técnicas VDA as empresas Audi, Continental, Daimler, Porsche, Harwan Becker, Knorr-Bremse, Bosch, Rollax, Volkswagen e ZF Sachs.

Calendário – Para atender estas exigências e nova demanda, o IQA montou grade com um calendário especialmente desenvolvido para formar auditores de 1ª e 2ª Partes em VDA 6.3 4ª edição 2010. Os treinamentos estão programados para ocorrer á partir de setembro de 2011.

O treinamento de Auditores de 1ª Parte foca, principalmente, os processos de qualidade de produção da empresa em que o auditor trabalha, enquanto o de 2ª parte foca os processos das empresas fornecedoras.

Técnico ou empresário? Dicas para os novos tempos

Não é raro encontrar uma oficina com chão brilhante, tudo muito limpo e organizado, ou ainda uma loja bem arrumada, onde os produtos procurados são fáceis de encontrar, mas quando o assunto é documento de papel, uma bagunça e desorganização.

por José Palacio

Em muitas empresas que somos convidados a realizar pré-auditoria para certificação, seja oficina de reparação ou comércio varejista de autopeças, a primeira e maior dificuldade que encontramos é o entendimento do proprietário de que ele precisa investir não apenas em boas ferramentas, mas também em bons profissionais administrativos.

Não é raro encontrar uma oficina com chão brilhante, tudo muito limpo e organizado, ou ainda uma loja bem arrumada, onde os produtos procurados são fáceis de encontrar, mas quando o assunto é documento de papel, uma bagunça e desorganização. Falta controle das contas, da entrada de dinheiro, dos cheques pré-datados, quadro de funcionários, entre outros.

Desta forma, todo o dinheiro ganho na operação é perdido na falta de organização burocrática, o que reflete de forma negativa no negócio. O que fazer nesta hora? Existem diversas alternativas, desde contratar um profissional de administração até a realização de cursos específicos que ensinam como lidar com tantos papéis.

Sempre ouço do pessoal que visito que não é possível deixar uma pessoa estranha tomando conta do dinheiro, e que isso deve ser feito por alguém da família. Este caso é típico e muito freqüente nas empresas familiares: enquanto uma pessoa faz a parte operacional (técnica ou vendas), o companheiro (esposa, filha, filho ou marido) cuida do financeiro-administrativo.

Não há nada errado neste modelo, desde que as habilidades sejam similares, enquanto um realiza bem o trabalho operacional o outro faz o mesmo na administração. Este pequeno detalhe faz toda diferença entre o sucesso e a sobrevivência.

Como fazer isso? Existem algumas perguntas que você pode ser fazer frequentemente, para saber se tudo está bem ou se é preciso melhorar. Uma delas é quanto é minha despesa mensal? Em que tenho gasto tanto dinheiro? Por que? Existe alguma forma de gastar menos?

Estas perguntas revelarão se o dinheiro está sendo bem empregado ou não, se existe oportunidade de fazer o mesmo gastando menos, mas sem se esquecer da qualidade. Nenhuma empresa sobrevive sem saber o quanto gasta e com o que gasta. Um relatório bem simples pode ser criado, com anotações diárias de tudo que é gasto no dia, com um breve descritivo.

Neste mesmo caderno, é possível criar uma coluna com os valores do dinheiro que entra, também com o descritivo da venda realizada. Este, caros amigos, é o livro caixa, que para muitos é básico, mas outros não sabem nem que existe. E aqui vai uma dica: os cheques pré-datados podem ser registrados na data de depósito, porém a venda, na data que foi realizada. Em ambos, deve se anotar uma referência, para que no futuro, seja fácil a compreensão.

Algumas instituições de ensino têm cursos específicos que ajudam o técnico a se tornar empresários e não são difíceis encontrá-las: os Senais e os Sebraes são boas referências. A nós, do IQA, cabe indicar os caminhos, pois estes são os primeiros passos para a certificação.

José Palacio é auditor técnico do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva

Projeto Formação em FMEA - Iveco


Uau.

Depois de 4 meses de muito trabalho, encerrou-se semanas atrás o projeto de formação em FMEA realizado em parceria com o IQA - Instituto da Qualidade Automotiva, na planta de Sete Lagoas - MG.

Foram cerca de 110 profissionais capacitados, que passaram por módulos básico, avançado e prático, incluindo a possibilidade de certificação como especialista em FMEA - 80% dos envolvidos obtiveram essa qualificação!

O IQA foi criado em 1995, sendo dirigido até hoje por montadoras, autopeças, concessionárias, oficinas mecânicas (todos através de representantes indicados por suas associações de classe) com o intuito de ser um balizador de mercado em questões de Qualidade automotiva, através de certificação (a ferramenta mais consagrada no mundo nesse sentido), treinamentos e publicações.

Quando falamos em treinamentos, essa área de atuação intensificou-se nos últimos anos, e parece ontem quando lembro o ano de 2004, onde com muito suor conseguimos capacitar algo em torno de 50 profissionais. Ao mesmo tempo, é um passado bastante remoto ao lembrar que fechamos 2010 com mais de 1.500 participantes, e uma clara perspectiva de ultrapassar a casa de 2.000 treinandos no ano vigente.

Assim como acontece nas atividades de certificação do IQA, ser diferenciado e acima do padrão do mercado é mais do que um diferencial, mas sim uma obrigação de um Instituto que foi criado para controlar, disseminar e apoiar as empresas em um mercado cada vez mais competitivo, e com uma indústria automotiva que se afirma como expoente em produção, atendendo a um volume de vendas entre os principais do mundo.

O FMEA (Failure Mode and Effects Analysis), foco do projeto na Iveco, é uma ferramenta utilizada no mundo todo, uma metodologia consagrada no setor automotivo e comum hoje em dia em diversos outros segmentos - com o IQA já realizamos treinamentos para o Exército e para a Whirpool, por exemplo. Além de todo o ganho em processos e produto, possibilita resultados financeiros diretos. Os trabalhos apresentados pelos grupos da Iveco mostram esse benefício de forma muito palpável.

A dedicação e comprometimento dos grupos que participaram do projeto pela Iveco merecem inclusive um destaque especial, a qualidade dos projetos foi sensacional, e a sensação que saímos de lá foi unânime: a mudança veio pra ficar.