Estive hoje no escritório da Audi Brasil, empresa certificada pelo IQA em ISO 9001:2008 já há muitos anos, como consequência direta de nossa representação da TÜV SÜD, o maior organismo de certificação da Alemanha e um dos maiores do mundo.
Como uma interessante curiosidade, Paulo Sérgio Kakinoff, 35 anos, atual presidente da Audi Brasil, foi contratado há muitos anos atrás na Volkswagen diretamente por um de nossos principais auditores, Carlos Motta. Esse mundo é mesmo muito pequeno...
terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Visita à Pintak - Tratamento de Superfícies Industriais
São especialistas em pintura eletroforese - KTL, que confere às peças além da uniformidade de camada e acabamento (isenção total de escorrimentos e falhas), altíssima resistência à corrosão. A secagem ocorre em estufa (200ºc).
Com grande satisfação pude conhecer a história valorosa da família de imigrantes japoneses que fundaram e dirigem a fábrica até hoje, com grande destaque para as soluções inovadoras e únicas desenvolvidas em equipamentos para produção e gestão de aspectos ambientais.
Subfornecedores de grandes fornecedores do setor automotivo, sua atuação destacada já chamou a atenção direta de grandes montadoras, um reconhecimento para a excelência de suas atividades. A opção pelo IQA e pela TÜV SÜD há anos vem de encontro com o posicionamento do Instituto: o alto valor agregado pelas auditorias e a exclusividade de atuação na cadeia automobilística.
IQA no Interquality 2010 (Mercedes-Benz)
Durante o evento estarão expostos diversos produtos Mercedes-Benz e tendas com os temas apresentados nas palestras, para visitação e esclarecimento de eventuais dúvidas - visando o fortalecimento crescente das relações de negócios e a melhoria contínua da qualidade de nossos produtos.
O IQA destacará em uma das tendas o projeto de formação EQF - Especialista em Qualidade de Fornecedores, além de sua atividades de treinamentos, que nos últimos anos capacitaram mais de 3.500 profissionais. Os principais manuais e normas sobre Qualidade Automotiva (VDA, AIAG e ISO/TS 16949), cujos direitos de adaptação e distribuição em língua portuguesa em todo o mundo foram destinados ao Instituto pela sua reconhecida competência e exclusiva representatividade no setor automotivo.
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domingo, 25 de julho de 2010
Sucesso em Fernandópolis
Destaque especial para a palestra realizada logo após a minha, com Steven Dubner. O cara é sensacional, e sua experiência única consegue transformar histórias inicialmente tristes em grandes lições de vida - foi técnico da seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas e hoje em dia viaja o mundo formando equipes paraolímpicas e, claro, realizando palestras. Poucas vezes vi alguém ser tão aplaudido, com todos em pé.
Nunca imaginei que ficaria tão satisfeito em ser relegado para palestra de abertura, sendo totalmente "eclipsado" pela atração principal. Mas nesse caso valeu muito a pena mesmo, ainda mesmo tendo a sorte de sentar ao seu lado no voo de volta, onde pude aprender ainda mais com alguém tão bacana. E só quem me conhece pra saber o quão difícil é eu trocar o jornal ou um bom livro por uma conversa nesse tipo de situação...
Veja mais informações em http://www.stevendubner.com.br/ e não tenha dúvidas em contratá-lo para palestras em sua organização.
sábado, 24 de julho de 2010
Prova de Certificação Profissional EQF
A banca avaliadora trabalhou durante toda a 6ª feira, debatendo e aprimorando as questões e material de referência, através de representantes da ANFAVEA (Ingo Pelikan, Mercedes Benz), SINDIPEÇAS (Miguel de Oliveira), IQA - Treinamentos (Júlio Moreira e Fábio Bertolino) e IQA - Certificação (Sérgio Kina). Participei do encontro também, como gestor do projeto, com apoio de Caio Carvalho, coordenador de marketing do Instituto.
O projeto EQF é a mais completa iniciativa já desenvolvida para capacitação e aprimoramento de profissionais que atuam em gestão da qualidade de fornecedores, envolvendo gestores e especialistas de Qualidade, Compras, Engenharia, Logística e Produção, em montadoras, fornecedores e subfornecedores da cadeia automotiva.
Mais informações sobre a prova de certificação, que será realizada em 30 de julho de 2010, ou sobre o projeto EQF acesse o website do IQA: http://www.iqa.org.br/.
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Apresentação IQA amanhã em Fernandópolis - SP
O congresso é realizado pelo Programa Empreender, uma parceria da ACIF (Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis), SEBRAE-SP, FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e com o apoio da Prefeitura de Fernandópolis.
A abertura no dia 24, às 08h, contará com a palestra da Cofap sobre “Focalização no Ambiente de Negócio”, ministrada por Mário Dino de Rosa. Às 11h00, o IQA destacará o tema "Certificação da Qualidade", ministrada por mim. Às 14h30, a NGK realizará a palestra com o tema “Sensores de Oxigênio”, apresentada por Ricardo Fernandes da Costa. A programação do primeiro dia do congresso conta ainda com a apresentação do NURA (Núcleo de Reparadores de Fernandópolis) e do NAR/NP.No dia 24, último dia do evento, a SYL realiza a palestra “Sistemas de Freios”, ministrada por Fábio Simões.
Encerrando a grade de programação, o destaque do congresso será a palestra motivacional “Atitude ou Nada”, ministrada por Steven Dubner, ex-técnico da seleção brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas.
Mais informações sobre a FACESP e o Projeto Empreender em www.facesp.com.br/
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quinta-feira, 22 de julho de 2010
IQA na ExpoFenabrave 2010
O IQA destacará no evento suas possibilidades de treinamento e certificação para concessionárias, incluindo ISO 9.000 e 14.000, Serviços Automotivos (marketing, vendas e pós-vendas) e o Selo Verde IQA-CESVI.
Mais informações em http://www.congresso-fenabrave.com.br/
quarta-feira, 21 de julho de 2010
IQA no I Encontro Nacional de Automecânicas em Florianópolis - SC
Na ocasião, estarão reunidos cerca de 800 participantes entre empresários e colaboradores, que durante os 3 dias de evento terão a oportunidade de conhecerem novas técnicas e soluções voltadas ao setor automotivo, além de proporcionar o encontro comercial entre compradores e fornecedores.
A palestra do IQA, que será ministrada por mim, terá como tema "Certificação de Qualidade", e ocorrerá às 10h30 do dia 30 de julho de 2010. Apresentarei o IQA e sua importância para o setor automotivo brasileiro, além de destacar de que forma a Certificação pode aprimorar os resultados das empresas.
Mais detalhes em http://www.neaencontro2010.com.br/
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
Confirmada participação IQA no Seminário da Reposição Automotiva
O Seminário da Reposição Automotiva é uma realização do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) que integra as principais entidades representativas do setor - Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista de Peças e Acessórios para Veículos de São Paulo), Sincopeças (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) e organizado pelo Grupo Photon.
Mais informações em http://bit.ly/nOowb
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domingo, 18 de julho de 2010
Fuja do efeito manada
Diante da crise econômica mundial, vemos, quase que diariamente, empresas anunciarem milhares de demissões. A avalanche que começou ano passado, parece ainda descer montanha abaixo, carregando inúmeros empregos de diversos setores, inclusive do automotivo. Para alguns dirigentes, a justificativa para tantas demissões só é uma: adequação ao novo cenário econômico. No entanto, o futuro, ao menos do setor automotivo aqui no Brasil, acena para uma retomada. Já se sente uma grande melhora nas vendas e na produção. E o que fazer quando o cenário voltar a melhorar se o quadro de funcionários foi reduzido? As empresas terão fôlego para produzir o que o mercado demanda?
Para alguns especialistas, as empresas que demitiram precipitadamente no início da crise vão se arrepender das decisões, porque já faltam carros no mercado. Para estes especialistas, quem dispensou sem pensar não vai conseguir retomar com agilidade e acabará ficando para trás, pois a economia atravessa ciclos e a tão falada crise uma hora vai passar. Neste ponto, as empresas que tomarem as decisões mais adequadas agora serão justamente as mais beneficiadas.
Então, olhemos a crise por outra ótica, não a do desespero, mas pelo ângulo agora da oportunidade. Você deve estar se perguntando: tem espaço para oportunidade nestes tempos? Sim. A crise gera uma situação peculiar: as diferenças entre as empresas diminuem porque o mercado se retrai e a produção enxuga. Neste cenário, todas as empresas estão lutando para sobreviver e isso não significa frear investimentos estratégicos. No entanto, a chance para sair bem da crise é investir de maneira inteligente e focada para, num cenário de retomada, ganhar mais espaço no mercado. Uma destas maneiras é investir em treinamento, em qualificação profissional.
Investir no capital humano é imprescindível para a continuidade e o sucesso das empresas. No começo do ano, a Circuit City, segunda maior cadeia dos EUA de lojas de produtos eletrônicos, chegou a um acordo com as autoridades americanas para liquidar suas operações e fechar as portas. A rede de lojas estava lutando contra o gasto menor dos consumidores e o aperto do crédito. Uma das “saídas” foi reduzir 17% de seus trabalhadores nos Estados Unidos. No entanto, a empresa optou por demitir os funcionários mais antigos. A decisão foi equivocada porque a empresa perdeu em conhecimento e qualificação e, além disso, teve que depender apenas dos que ficaram, inevitavelmente menos experientes, e sem possibilidade de investimento em treinamentos. Foi uma decisão que certamente contribuiu para que a empresa fechasse as portas.
Do que é feita uma empresa, se não de pessoas? Nenhuma companhia pode existir investindo somente em equipamentos e infra-estrutura, mesmo em época de crise. O treinamento deve ser visto como um investimento e não custo, portanto, não deve ser uma opção de corte neste momento.
Os cursos devem ser parte da rotina de uma empresa assim como pagar a conta de luz. Se são feitos somente na hora em que a empresa precisa, ela perde espaço para quem está preparado e isso pode significar ser tarde demais no mundo dos negócios. Isso porque a tecnologia avança hoje em dia em velocidade acelerada e as pessoas devem se preparar continuamente para manter sua relevância e produtividade.
Em 2008, quando o mercado estava muito aquecido, houve grande procura por treinamentos bem específicos e de curta duração. E num ano em que se tem menos dinheiro disponível, como 2009, esta tendência tende a se acentuar. No Instituto da Qualidade Automotiva, o número de participantes nos cursos focados, de curta duração, cresceu cerca de 20% em 2008, em comparação com 2007. E tudo indica que esse crescimento vai continuar.
No entanto, a idéia não é que as empresas saiam por aí investindo em treinamentos sem um planejamento prévio. Elas devem elaborar uma estratégia, enxergar lacunas dentro dos seus processos, ver quais são suas necessidades e potenciais de negócios. Além disso, “casar” corretamente o perfil do profissional com o curso a ser realizado. Já quem tem seu capital humano treinado e capacitado, pense se a demissão é, de fato, a melhor saída. Não olhe somente o presente, mas sim o passado, no que você investiu, e o futuro, no que o conhecimento destas pessoas pode fazer pela sua empresa.
Ao enxergar oportunidades como essas, empresas inteligentes agem estrategicamente e por isto ganham mais espaço no mercado. Se hoje a maioria passa por um processo de retração, quem se destaca não é quem faz igual. A isso damos o nome de “reflexo de manada”, ou seja, se faz igual, vai para o mesmo lugar. A vez é de quem faz diferente.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Rondonópolis sedia encontro das indústrias do setor mecânico
Nos dias 22 e 23 de julho Rondonópolis - MT (distante 218 km de Cuiabá) sediará o Encontro Estadual de Automecânicas no auditório do Sebrae.
O evento é uma realização do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Sul de Mato Grosso (Sindimec Sul-MT) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) por meio do Arranjo Produtivo Local (APL).
O encontro será direcionado aos profissionais do segmento de reparação veicular, do comércio de produtos e serviços automotivos, setor de peças e autopeças da linha leve e pesada, visando apresentar e divulgar as novidades do setor.
O Sindimec Sul-MT desenvolve há dois anos o projeto de modernização do setor de reparação de veículos, promovendo sustentabilidade e competitividade ao setor, além de propor investimentos e qualificação profissional. O resultado do projeto é o atendimento de qualidade ao cliente com mais oferta de tecnologias, informações e alternativas nas soluções de reparo dos automóveis.
Devem participar do evento os empresários das áreas de retífica de motores, mecânica, funilaria e pintura, auto-elétrica, tornearia, soldas e sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos.
O encontro oferecerá várias palestras com temas como “O cenário da reparação de veículos no Brasil” e “Criatividade para fazer a diferença no setor de reparação”. Contará com a presença do auditor do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) Alexandre Xavier.
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
AAF
terça-feira, 13 de julho de 2010
A Indústria da Comunicação
Informações como nº de empregos por região do País, alunos em suas especialidades, hábitos de mídia dos consumidores são apresentadas como referência para profissionais e empresários do setor.
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Criatividade pode Salvar o Mundo?
Com o tema "La Créativité peut-elle sauver le Monde?", a AACC - Association des Agences-Conseils en Communication (Associação das Agências de Comunicação, França, http://www.aacc.fr/) realizou sua Semana de Publicidade, Comunicação e Mídias no início de abril passado.
Veja fotos e vídeos do evento, incluindo as apresentações realizadas, em http://bit.ly/aTnoNK.
Veja fotos e vídeos do evento, incluindo as apresentações realizadas, em http://bit.ly/aTnoNK.
domingo, 11 de julho de 2010
Investimento em Publicidade
O uso indiscriminado de ações de publicidade pelo governo em qualquer esfera foi abordado de forma bastante enfática em artigo de Cesar Maia ontem (http://bit.ly/b1aqeh). Mas e no mundo corporativo, podemos encontrar paralelos a esta questão?
Verifico em muitas situações, especialmente em eventos, a inversão de uma lógica intrínseca não apenas da Publicidade, mas do Marketing em geral. Os esforços de comunicação devem sempre ser derivados de um estudo adequado dos objetivos esperados e do público-alvo a ser atingido, porém em grande parte das vezes o que vejo são fórmulas prontas pra qualquer tipo de situação. Serve-se bebidas em um cenário com imagens de futebol em ano de Copa do Mundo, com ambientação futurista no ano seguinte, e por aí vai. Tudo muito óbvio, tudo muito superficial. Os resultados nem podem ser considerados baixos, pois muitas vezes nem mesmo metas claras são estabelecidas para parâmetro. O desperdício de investimento é uma conseqüência direta dessa falta de inovação e estratégia.
Outro aspecto de inevitável abordagem é o processo de compras de muitas empresas, de pequenas a (muitas vezes) grandes corporações. A incapacidade de entender que atividades de marketing não podem ser adquiridas como parafuso, considerando apenas o menor preço, é uma constante. A falta de critérios claros, muitas vezes combinando relações de privilégio para determinados fornecedores, acaba colaborando para a falta de controle e corrupção na contratação de serviços em geral, incluindo agências de publicidade (e organismos de certificação, como vivemos muitas vezes no IQA).
Em tempos de Copa do Mundo, essa situação me fez traçar um paralelo com a competição de 20 anos atrás nos EUA. "Os jogos eram chatos e com poucos gols. Após a Copa de 1990, a Fifa mudou a regra, e a vitória passou a valer três pontos. Isso levantou o futebol.", escreveu em coluna recente Tostão. Talvez seja a hora dos profissionais de marketing e publicidade repensarem sua forma de atuar, assim como as empresas e o governo refletirem sobre como contratar esse tipo de serviço de forma mais ágil, correta e (principalmente) com resultados mais eficazes.
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O marketing nas redes sociais
O Slide Share (www.slideshare.net/) me enviou um e-mail estilo "Apresentações que podem te interessar" com N opções, todas elas com foco no termo Facebook Marketing. A Folha de São Paulo destacou em sua seção "Cifras & Letras" não menos que 3 livros (de 9!!) com assuntos relacionados: "O Cliente é Quem Manda", de Pete Blackshaw, "The Facebook Effect", de David Kirkpatrick, além de "A Geração Y no Trabalho", de Nicole Lipkin e April Perrymore.
O foco principal de todo esse material é ostrar ao mercado como aproveitar as oportunidades envolvidas com as redes sociais, como se relacionar com jovens e a tecnologia, os riscos de ignorar esse tipo de consumidor. Ok, ok, tudo isso é realmente importante (e eu particularmente sou um entusiasta dessas possibilidades), mas e o produto?
Não vejo nessas iniciativas ênfase no essencial, e isso pode gerar uma distorção derivada de um erro muito básico. Se o produto/serviço não for adequado, se as pessoas envolvidas com seu desenvolvimento e gestão não estiverem motivadas e produzindo bem e melhor, de nada adianta a melhor estratégia para redes sociais - o resultado será a inevitável frustração.
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A China e os outros
E depois de tanta novela, o Google informa que renovou sua licença na China (http://bit.ly/deuIVW). No maior mercado de internet do mundo (mais de 400 milhões de usuários), a continuidade do maior site de buscas global (porém que não lidera no País) não chega a ser uma grande surpresa - de alguma forma um acordo provavelmente sairia.
No setor automotivo, a China também continua tendo destaque absoluto. Crescimento de 60,9% em vendas de veículos no acumulado até maio, em comparação a 2009 (o 2º lugar, EUA, cresceu 17,5%). Até o ano passado, havia a expectativa de que o país asiático alcançaria a posição de mercado líder mundial até 2015, mas com o fechamento dos números do ano passado ela já se tornou, com 13,6 milhões de veículos vendidos.
Esse crescimento acelerado convive lado-a-lado, ou mesmo é responsável, por problemas graves enfrentados atualmente. Greves em fornecedores de autopeças, exigindo reajustes salariais e mais direitos trabalhistas, interromperam no final de junho a produção de Toyota, Nissan e Honda. Apenas 1% das cidades chinesas têm a qualidade do ar considerada em níveis seguros, segundo a União Européia. Os rios chineses são os mais poluídos do mundo, e o Banco de Desenvolvimento Asiático afirma que a diferença entre oferta e procura chegará a 40% no continente, em termos de abastecimento de água.
O artigo de Kevin Brown, correspondente regional do Financial Times para a Ásia, de 1º de julho ("Populate and perish", http://bit.ly/ct61S2) explana exatamente sobre os problemas enfrentados pela China atualmente, e sua conclusão é inevitável: se os governos e a própria sociedade não transformarem consideravelmente sua forma de pensar e agir, toda essa expectativa em relação ao futuro do País poderá ser, no mínimo, bastante dificultada. Alguém aí enxerga semelhanças com um certo país aqui da América do Sul?
No setor automotivo, a China também continua tendo destaque absoluto. Crescimento de 60,9% em vendas de veículos no acumulado até maio, em comparação a 2009 (o 2º lugar, EUA, cresceu 17,5%). Até o ano passado, havia a expectativa de que o país asiático alcançaria a posição de mercado líder mundial até 2015, mas com o fechamento dos números do ano passado ela já se tornou, com 13,6 milhões de veículos vendidos.
Esse crescimento acelerado convive lado-a-lado, ou mesmo é responsável, por problemas graves enfrentados atualmente. Greves em fornecedores de autopeças, exigindo reajustes salariais e mais direitos trabalhistas, interromperam no final de junho a produção de Toyota, Nissan e Honda. Apenas 1% das cidades chinesas têm a qualidade do ar considerada em níveis seguros, segundo a União Européia. Os rios chineses são os mais poluídos do mundo, e o Banco de Desenvolvimento Asiático afirma que a diferença entre oferta e procura chegará a 40% no continente, em termos de abastecimento de água.
O artigo de Kevin Brown, correspondente regional do Financial Times para a Ásia, de 1º de julho ("Populate and perish", http://bit.ly/ct61S2) explana exatamente sobre os problemas enfrentados pela China atualmente, e sua conclusão é inevitável: se os governos e a própria sociedade não transformarem consideravelmente sua forma de pensar e agir, toda essa expectativa em relação ao futuro do País poderá ser, no mínimo, bastante dificultada. Alguém aí enxerga semelhanças com um certo país aqui da América do Sul?
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Parcerias produtivas
O encontro anual dos mais poderosos executivos de mídia e tecnologia nas montanhas de Idaho (http://bit.ly/c9CYb7) já foi palco de grandes mudanças, como a aquisição da NBC pela Comcast. Em 2010, as expectativas giram em torno da possível venda do MySpace e do canal ABC.
Encontros de empresários costumam ser bastante prolíficos, pela troca de ideias, experiências e oportunidades entre os mesmos. No Brasil, o SEBRAE (http://www.sebrae.com.br/) e a FACESP (http://www.facesp.com.br/) costumam estimular essas situações, sendo que nas próximas semanas o IQA terá a satisfação de participar, em regiões tão diversas como Rondonópolis - MT, Florianópolis - SC e Fernandópolis - SP (serei o palestrante nas duas últimas).
No setor automotivo, os eventos da SAE Brasil (congresso e seminários, http://www.saebrasil.org.br/), Autodata (http://www.autodata.com.br/) e Automotive Business (http://www.autodata.com.br/) reúnem periodicamente os principais dirigentes da cadeia para discutir e apontar caminhos para o futuro. A SAE, que conta em seu "board" com alguns desses executivos, também reúne-se anualmente em alguma região do País para confraternização e expandir sua atuação regional.
Até mesmo a briga entre grandes notáveis pode propiciar resultados extraordinários. Newton, Gates, Darwin, todos tiveram em sua vida atritos com pares que foram fundamentais para suas essenciais inovações. O livro "Rivalidades Produtivas", de Michael White, é uma leitura deliciosa que descreve muitas dessas histórias.
O inusitado mesmo, no encontro desse ano de Idaho, é a cobertura totalmente "Ilha de Caras" que muito blogs e revistas vêm dispensando ao assunto... Será esse o nosso futuro até em ocasiões teoricamente sérias?
Encontros de empresários costumam ser bastante prolíficos, pela troca de ideias, experiências e oportunidades entre os mesmos. No Brasil, o SEBRAE (http://www.sebrae.com.br/) e a FACESP (http://www.facesp.com.br/) costumam estimular essas situações, sendo que nas próximas semanas o IQA terá a satisfação de participar, em regiões tão diversas como Rondonópolis - MT, Florianópolis - SC e Fernandópolis - SP (serei o palestrante nas duas últimas).
No setor automotivo, os eventos da SAE Brasil (congresso e seminários, http://www.saebrasil.org.br/), Autodata (http://www.autodata.com.br/) e Automotive Business (http://www.autodata.com.br/) reúnem periodicamente os principais dirigentes da cadeia para discutir e apontar caminhos para o futuro. A SAE, que conta em seu "board" com alguns desses executivos, também reúne-se anualmente em alguma região do País para confraternização e expandir sua atuação regional.
Até mesmo a briga entre grandes notáveis pode propiciar resultados extraordinários. Newton, Gates, Darwin, todos tiveram em sua vida atritos com pares que foram fundamentais para suas essenciais inovações. O livro "Rivalidades Produtivas", de Michael White, é uma leitura deliciosa que descreve muitas dessas histórias.
O inusitado mesmo, no encontro desse ano de Idaho, é a cobertura totalmente "Ilha de Caras" que muito blogs e revistas vêm dispensando ao assunto... Será esse o nosso futuro até em ocasiões teoricamente sérias?
sábado, 10 de julho de 2010
CONAR
O CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) nasceu de uma ameaça: no final dos anos 70, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda. Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo “De Acordo” ou algo parecido. Funciona hoje em dia, de forma saudável e legal, como um tribunal independente para controle da atividade publicitária.
Todos os meses eles publicam em seu website (http://www.conar.org.br/) decisões e casos avaliados, muitos deles bastante curiosos envolvendo as mais diferentes situações e denúncias.
Vale a pena ver, e o setor automotivo costuma aparecer com bastante frequência (descubra que propagandas não condizem exatamente com a realidade...).
Todos os meses eles publicam em seu website (http://www.conar.org.br/) decisões e casos avaliados, muitos deles bastante curiosos envolvendo as mais diferentes situações e denúncias.
Vale a pena ver, e o setor automotivo costuma aparecer com bastante frequência (descubra que propagandas não condizem exatamente com a realidade...).
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Os automóveis e a internet
Ao ler o último artigo de Alexandre Hohagen, presidente do Google para AL, na Folha ("Inovação simples e óbvia", http://write4.net/23g) inevitavelmente comecei a exercitar que outras possibilidades estão (ou deveriam estar) sendo desenvolvidas no setor automotivo através das ferramentas disponíveis pela internet.
Particularmente penso sempre até quando ainda pensaremos dessa forma, pois a tendência é de que a internet torne-se algo tão inata e "invisível" quanto a energia elétrica, por exemplo. Um termo como "conexão à internet" será algo que minha filha (completando exatos 48 dias hoje) provavelmente considerará pré-histórico. Difícil será o equipamento que não aproveitará os benefícios da rede mundial, assim como ela própria expandirá sua presença em nossa vida ao máximo.
Resolvi então pesquisar e descobri algumas ideias muito bacanas. A Ford já apresentou a evolução do sistema Sync, que agrega em um painel multifuncional navegação GPS, Twitter, telefone celular, internet sem fio, rádio, tocadores de CD e DVDs, comando de voz, telas que obedecem ao toque, notebook, iPhone, iPod, controle do ar-condicionado. Em pouco tempo até a manutenção do veículo será aprimorada (tecnologia já utilizada na Formula 1), com sensores no motor do carro que podem enviar sinais para os revendedores, que assim fazem o monitoramento do motor e possíveis ajustes à distância. Segundo a SAE Brasil, em dois ou três anos até os carros mais populares já oferecerão algumas dessas funcionalidades.
Apesar de ainda bastante discutida, a ampliação da publicidade (e aumento de receitas) em veículos também é uma possibilidade avaliada pelas montadoras para o futuro - a Peugeot Espanha tornou pública meses atrás sua intenção de se tornar uma operadora de telefonia móvel, por exemplo. Mensagens poderiam ser enviadas no painel ou GPS, considerando a posição geográfica do automóvel (ex.: um restaurante próximo, por volta das 12h00, pode enviar um anúncio pra todos que estiverem pela região). Como colocar isso em prática sem ferir a privacidade dos motoristas ou até colocá-lo em situações de risco são alguns dos desafios.
Algumas outras oportunidades passaram pela minha cabeça. Os rádios nos veículos poderão facilmente ser substituídos pelas transmissões por internet, propiciando que você escute ou assista o que quiser em qualquer parte do mundo (no artigo Hohagen diz que o Google poderia transcrever a transmissão de um jogo de texto pra voz também - ideia mais mirabolante, mas senão sua empresa não participaria do exemplo). No presente "Big Brother" que vivemos, câmeras nos veículos de corporações como polícia e bombeiros (ou até civis, que poderiam ser remunerados por isso?) poderiam ajudar a sociedade a monitorar sua própria segurança, talvez até com transmissão aberta 24 horas. Postos de gasolina próximos terão seus preços pesquisados quando o motorista desejasse (ou precisasse urgentemente...).
Bem, a internet (e a tecnologia em geral) abre cada vez mais um mundo de opções para todos os segmentos da sociedade, e a indústria automotiva, que sempre foi referência em tecnologia, nada indica que deixará de ser.
Referência adicional: "The Future of the Automotive Industry: Challenges and Concepts for the 21st Century" (Ralf Landmann, Heiko Wolters, Wolfgang Bernhart, and Holger Harsten).
Particularmente penso sempre até quando ainda pensaremos dessa forma, pois a tendência é de que a internet torne-se algo tão inata e "invisível" quanto a energia elétrica, por exemplo. Um termo como "conexão à internet" será algo que minha filha (completando exatos 48 dias hoje) provavelmente considerará pré-histórico. Difícil será o equipamento que não aproveitará os benefícios da rede mundial, assim como ela própria expandirá sua presença em nossa vida ao máximo.
Resolvi então pesquisar e descobri algumas ideias muito bacanas. A Ford já apresentou a evolução do sistema Sync, que agrega em um painel multifuncional navegação GPS, Twitter, telefone celular, internet sem fio, rádio, tocadores de CD e DVDs, comando de voz, telas que obedecem ao toque, notebook, iPhone, iPod, controle do ar-condicionado. Em pouco tempo até a manutenção do veículo será aprimorada (tecnologia já utilizada na Formula 1), com sensores no motor do carro que podem enviar sinais para os revendedores, que assim fazem o monitoramento do motor e possíveis ajustes à distância. Segundo a SAE Brasil, em dois ou três anos até os carros mais populares já oferecerão algumas dessas funcionalidades.
Apesar de ainda bastante discutida, a ampliação da publicidade (e aumento de receitas) em veículos também é uma possibilidade avaliada pelas montadoras para o futuro - a Peugeot Espanha tornou pública meses atrás sua intenção de se tornar uma operadora de telefonia móvel, por exemplo. Mensagens poderiam ser enviadas no painel ou GPS, considerando a posição geográfica do automóvel (ex.: um restaurante próximo, por volta das 12h00, pode enviar um anúncio pra todos que estiverem pela região). Como colocar isso em prática sem ferir a privacidade dos motoristas ou até colocá-lo em situações de risco são alguns dos desafios.
Algumas outras oportunidades passaram pela minha cabeça. Os rádios nos veículos poderão facilmente ser substituídos pelas transmissões por internet, propiciando que você escute ou assista o que quiser em qualquer parte do mundo (no artigo Hohagen diz que o Google poderia transcrever a transmissão de um jogo de texto pra voz também - ideia mais mirabolante, mas senão sua empresa não participaria do exemplo). No presente "Big Brother" que vivemos, câmeras nos veículos de corporações como polícia e bombeiros (ou até civis, que poderiam ser remunerados por isso?) poderiam ajudar a sociedade a monitorar sua própria segurança, talvez até com transmissão aberta 24 horas. Postos de gasolina próximos terão seus preços pesquisados quando o motorista desejasse (ou precisasse urgentemente...).
Bem, a internet (e a tecnologia em geral) abre cada vez mais um mundo de opções para todos os segmentos da sociedade, e a indústria automotiva, que sempre foi referência em tecnologia, nada indica que deixará de ser.
Referência adicional: "The Future of the Automotive Industry: Challenges and Concepts for the 21st Century" (Ralf Landmann, Heiko Wolters, Wolfgang Bernhart, and Holger Harsten).
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terça-feira, 6 de julho de 2010
HSM ExpoManagement 2010
Ok, não é muito de baixo custo, mas é um evento fundamental: a edição desse ano da HSM ExpoManagement promete, com a participação do Kotler e de Carlos Ghosn, o brasileiro presidente mundial da Renault-Nissan (http://bit.ly/8ZM3IB) - esse último painel com certeza valerá muito a pena (o presidente atual do IQA, Márcio Migues, é também diretor da Qualidade Mercosul da montadora).
O marketing de baixo custo é possível?
A resposta para o título deste artigo é "sim", e por uma razão bastante lógica: o planejamento de ações de marketing não deve basear-se em investimentos, mas sim em adequação aos objetivos e possibilidades de sucesso do seu negócio.
Antes de qualquer definição sobre o que será feito em marketing e comunicação, deve-se obrigatoriamente analisar e entender quais as características da empresa e do seu negócio, incluindo o mercado em que ela se insere e seus concorrentes. A conclusão, nesta avaliação, de que a capacidade de investimento é baixa, fará com que essa diretriz guie toda e qualquer ação a ser planejada - em outras palavras, uma opção imaginada que exija maiores investimentos, por mais atraente que possa parecer à princípio, deverá ser automaticamente descartada.
Outra decisão fundamental para racionalização dos investimentos em marketing é a definição de quem a organização pretende atingir com a comunicação. "Meus clientes, oras!" pode ser o pensamento óbvio, porém infelizmente o óbvio muitas vezes não é o suficiente. Quem é seu cliente? Respostas como "todos moradores de São Paulo", "pessoas com mais de 30 anos" ou equivalentes não ajudarão na tarefa de direcionar os gastos para atividades com maior chance de sucesso, ou seja com uma melhor relação custo x benefício. Nessa definição, quanto mais específico for o público que pretenda atingir, maiores serão as chances da ação surtir o efeito desejado.
Imaginando um exemplo mais específico, vamos considerar que seu negócio seja uma oficina mecânica. Suponha que o serviço oferecido é mais apropriado para homens de 30 a 50 anos, casados, moradores de determinado bairro da cidade e com recursos financeiros para adquirir um veículo de alto padrão. Uma ação de comunicação em um clube frequentado por pessoas do mesmo perfil na região, apresentando os diferenciais do centro automotivo de maneira apropriada - a linguagem pode ser inclusive alinhada com as próprias atividades do clube, terá muito mais possibilidades de sucesso do que um anúncio genérico (e mais caro) em jornal do bairro, por exemplo. A parceria entre a oficina e o clube poderá gerar frutos para ambas as partes.
Definido quem você deseja (precisa) atingir, a próxima dúvida é "como?". As possibilidades são inúmeras: folhetos, anúncios, eventos, brindes, faixas, mala direta... A resposta mais adequada pode ser uma, ou a combinação de diversas. A escolha dependerá do seu objetivo, da verba disponível e do apelo que o tipo de comunicação considerado terá com o público que deseja atingir.
Podemos nesse caso citar um erro bastante comum nesse tipo de divisão: a definição do tipo de material ou veiculação ocorre muitas vezes antes da elaboração de um objetivo claro ou até mesmo do perfil de quem deve ser alvo de divulgação. Como escolher a forma de abordagem sem saber com quem se vai falar? É o caso do suposto conquistador que elabora um belo galanteio sem nem ao menos conhecer os interesses da garota com quem vai falar. E sua idade. E sua classe social. As chances de sucesso não são impossíveis, mas bem mais improváveis do que se ele a conhecesse melhor.
A escolha do formato mais adequado para transmissão de sua mensagem deve levar em conta vantagens e desvantagens que cada meio apresenta: anúncios em jornais de bairro possuem um valor relativo baixo, porém sua vida útil é curta. Folhetos oferecem possibilidades ilimitadas, porém exigem desenvolvimento especializado. Eventos envolvem fortemente os participantes, mas necessitam um trabalho mais completo de organização (e conseqüente investimento). A definição final deverá levar em conta não qual a melhor opção, mas sim a mais adequada para sua necessidade - o que não significará altos custos, caso não seja essa sua realidade.
A gestão de uma campanha de marketing não acaba apenas na elaboração e envio/publicação de sua comunicação. Além da necessidade paralela de desenvolver uma estrutura que suporte os resultados a serem alcançados (de nada adianta obter mais 100 clientes caso sua empresa não esteja preparada para atender tal demanda), é fundamental o planejamento de como controlar o sucesso de suas ações.
Entender a sua situação atual e imaginar os avanços que serão obtidos com as ações de marketing, informações que são essenciais também para planejamento da campanha, deverão gerar metas que serão monitoradas e servirão como base para verificação do sucesso ou até mesmo correção de rumo caso algum resultado fique muito aquém do que se esperava. É fundamental que as metas sejam quantitativas e ambiciosas (porém atingíveis), e podem ser ilustrada das mais diversas formas: nº de clientes, nº de visitas, nº de contatos, nº de novos contratos... O que será mais relevante para seu controle dependerá do seu negócio e objetivo, existindo muitas ferramentas capazes de realizá-lo sem a necessidade de grandes investimentos.
Por fim, é importante entender que não existe receita mágica, ou fórmula infalível em marketing. É fundamental compreender a lógica dos fundamentos: analisar, planejar, realizar e controlar - e mais uma vez analisar, planejar... Compreendendo e aplicando da forma mais adequada para sua realidade, onde fatores de baixo custo guiarão todas as etapas, as chances de sucesso com certeza se multiplicarão.
Antes de qualquer definição sobre o que será feito em marketing e comunicação, deve-se obrigatoriamente analisar e entender quais as características da empresa e do seu negócio, incluindo o mercado em que ela se insere e seus concorrentes. A conclusão, nesta avaliação, de que a capacidade de investimento é baixa, fará com que essa diretriz guie toda e qualquer ação a ser planejada - em outras palavras, uma opção imaginada que exija maiores investimentos, por mais atraente que possa parecer à princípio, deverá ser automaticamente descartada.
Outra decisão fundamental para racionalização dos investimentos em marketing é a definição de quem a organização pretende atingir com a comunicação. "Meus clientes, oras!" pode ser o pensamento óbvio, porém infelizmente o óbvio muitas vezes não é o suficiente. Quem é seu cliente? Respostas como "todos moradores de São Paulo", "pessoas com mais de 30 anos" ou equivalentes não ajudarão na tarefa de direcionar os gastos para atividades com maior chance de sucesso, ou seja com uma melhor relação custo x benefício. Nessa definição, quanto mais específico for o público que pretenda atingir, maiores serão as chances da ação surtir o efeito desejado.
Imaginando um exemplo mais específico, vamos considerar que seu negócio seja uma oficina mecânica. Suponha que o serviço oferecido é mais apropriado para homens de 30 a 50 anos, casados, moradores de determinado bairro da cidade e com recursos financeiros para adquirir um veículo de alto padrão. Uma ação de comunicação em um clube frequentado por pessoas do mesmo perfil na região, apresentando os diferenciais do centro automotivo de maneira apropriada - a linguagem pode ser inclusive alinhada com as próprias atividades do clube, terá muito mais possibilidades de sucesso do que um anúncio genérico (e mais caro) em jornal do bairro, por exemplo. A parceria entre a oficina e o clube poderá gerar frutos para ambas as partes.
Definido quem você deseja (precisa) atingir, a próxima dúvida é "como?". As possibilidades são inúmeras: folhetos, anúncios, eventos, brindes, faixas, mala direta... A resposta mais adequada pode ser uma, ou a combinação de diversas. A escolha dependerá do seu objetivo, da verba disponível e do apelo que o tipo de comunicação considerado terá com o público que deseja atingir.
Podemos nesse caso citar um erro bastante comum nesse tipo de divisão: a definição do tipo de material ou veiculação ocorre muitas vezes antes da elaboração de um objetivo claro ou até mesmo do perfil de quem deve ser alvo de divulgação. Como escolher a forma de abordagem sem saber com quem se vai falar? É o caso do suposto conquistador que elabora um belo galanteio sem nem ao menos conhecer os interesses da garota com quem vai falar. E sua idade. E sua classe social. As chances de sucesso não são impossíveis, mas bem mais improváveis do que se ele a conhecesse melhor.
A escolha do formato mais adequado para transmissão de sua mensagem deve levar em conta vantagens e desvantagens que cada meio apresenta: anúncios em jornais de bairro possuem um valor relativo baixo, porém sua vida útil é curta. Folhetos oferecem possibilidades ilimitadas, porém exigem desenvolvimento especializado. Eventos envolvem fortemente os participantes, mas necessitam um trabalho mais completo de organização (e conseqüente investimento). A definição final deverá levar em conta não qual a melhor opção, mas sim a mais adequada para sua necessidade - o que não significará altos custos, caso não seja essa sua realidade.
A gestão de uma campanha de marketing não acaba apenas na elaboração e envio/publicação de sua comunicação. Além da necessidade paralela de desenvolver uma estrutura que suporte os resultados a serem alcançados (de nada adianta obter mais 100 clientes caso sua empresa não esteja preparada para atender tal demanda), é fundamental o planejamento de como controlar o sucesso de suas ações.
Entender a sua situação atual e imaginar os avanços que serão obtidos com as ações de marketing, informações que são essenciais também para planejamento da campanha, deverão gerar metas que serão monitoradas e servirão como base para verificação do sucesso ou até mesmo correção de rumo caso algum resultado fique muito aquém do que se esperava. É fundamental que as metas sejam quantitativas e ambiciosas (porém atingíveis), e podem ser ilustrada das mais diversas formas: nº de clientes, nº de visitas, nº de contatos, nº de novos contratos... O que será mais relevante para seu controle dependerá do seu negócio e objetivo, existindo muitas ferramentas capazes de realizá-lo sem a necessidade de grandes investimentos.
Por fim, é importante entender que não existe receita mágica, ou fórmula infalível em marketing. É fundamental compreender a lógica dos fundamentos: analisar, planejar, realizar e controlar - e mais uma vez analisar, planejar... Compreendendo e aplicando da forma mais adequada para sua realidade, onde fatores de baixo custo guiarão todas as etapas, as chances de sucesso com certeza se multiplicarão.
Marcadores:
marketing de baixo custo,
pequenas e micro empresas
Início de atividades
Olá,
O principal objetivo (desafio?) deste blog é mostrar caminhos de exploração do marketing como uma possibilidade viável de alavancagem do seu negócio, com foco no setor automotivo e relacionamento com a gestão da qualidade.
A ênfase na palavra viável logo acima vem de encontro a uma diretriz que perseguirá todos nossos comentários, notícias e artigos: soluções de baixo custo, que de nenhuma forma significam baixos resultados - muito pelo contrário, aliás.
Obrigado pela sua visita, e conto com sua colaboração também para enriquecer as discussões e dividir conhecimento entre tantos que possuem o mesmo interesse.
Um abraço,
Alexandre Xavier L. Martins
O principal objetivo (desafio?) deste blog é mostrar caminhos de exploração do marketing como uma possibilidade viável de alavancagem do seu negócio, com foco no setor automotivo e relacionamento com a gestão da qualidade.
A ênfase na palavra viável logo acima vem de encontro a uma diretriz que perseguirá todos nossos comentários, notícias e artigos: soluções de baixo custo, que de nenhuma forma significam baixos resultados - muito pelo contrário, aliás.
Obrigado pela sua visita, e conto com sua colaboração também para enriquecer as discussões e dividir conhecimento entre tantos que possuem o mesmo interesse.
Um abraço,
Alexandre Xavier L. Martins
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marketing de baixo custo,
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